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Febre em crianças: quando se preocupar?

A febre em crianças é uma das principais preocupações das famílias. Por exemplo, em 20% a 30% das consultas em consultórios, a febre é relatada como queixa principal, enquanto nos serviços de emergência esse número sobe para 65%, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Por isso, o Hospital Pequeno Príncipe, que é o maior e mais completo hospital pediátrico do Brasil, reforça os critérios atuais para febre e quando se preocupar. 
 

Hoje em dia, a temperatura de 37,5°C já é considerada febre, em vez de 37,8°C como anteriormente. Essa atualização, baseada em estudos recentes e diretrizes internacionais, busca garantir um cuidado ainda mais preciso e eficiente para os pequenos.
 

Qual é a nova regra para febre em crianças?

Tradicionalmente, a febre em crianças era diagnosticada quando a temperatura ultrapassava 37,8°C. No entanto, novos estudos indicam que 37,5°C já pode ser sinal de alerta, principalmente quando combinado com outros sintomas. É importante lembrar que febre não é uma doença, mas sim uma resposta fisiológica do organismo.
 

“Outro aspecto importante é o tipo de termômetro e a forma de medir. Aqui, utiliza-se principalmente a temperatura axilar. Já a medição pela via retal não é adotada no Brasil, e a temperatura no ouvido pode apresentar falso negativo se houver acúmulo de cera”, esclarece o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza Costa Júnior do Pequeno Príncipe.
 

Febre não é só número: fique atento aos sinais

O infectologista pediátrico destaca que é importante observar o estado geral da criança. Ou seja, se ela estiver com irritabilidade excessiva, respiração ofegante, suando demais, com dor ou muito sonolenta, esses são indicativos tão importantes quanto a temperatura.
 

Como agir diante da febre em crianças?

Algumas medidas simples ajudam a aliviar o desconforto. Entre elas:

Quando se preocupar?

Se a febre persistir mesmo após os cuidados básicos, é fundamental buscar avaliação médica para identificar a causa e tratar corretamente. Afinal, temperatura que não baixa pode indicar alguma infecção ou outro problema que precisa de atenção especializada.
 

Veja os casos indicados pela SBP que exigem atenção:

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