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Porto Alegre tem o pior desempenho em progresso social entre as capitais do Sul, aponta estudo

Porto Alegre, RS - 02.10.2018: Orla se transformará em pista de fórmula 1 na capital. Foto: Luciano Lanes/PMPA

Um levantamento divulgado esta semana acendeu um sinal de alerta sobre a realidade de Porto Alegre. Segundo o Índice de Progresso Social (IPS), a capital gaúcha apresenta o pior desempenho entre as capitais da Região Sul do Brasil. O estudo avalia indicadores fundamentais como acesso à saúde, educação, segurança, moradia, meio ambiente e inclusão social.

Enquanto Curitiba (PR) e Florianópolis (SC) avançam em diversos quesitos, Porto Alegre ficou para trás, com resultados considerados preocupantes em áreas essenciais para o bem-estar da população.

📊 O que o estudo aponta

Entre os principais pontos de atenção no desempenho de Porto Alegre estão:

Esses fatores colocam Porto Alegre em uma posição de desvantagem frente a outras capitais da região, que têm conseguido avançar de forma mais consistente, especialmente em áreas sociais e de infraestrutura.

📍 O que é o IPS?

Índice de Progresso Social é um estudo internacional que avalia a qualidade de vida das populações com base em aspectos sociais e ambientais — sem considerar fatores econômicos como PIB ou renda. Ele mede, por exemplo, se as pessoas têm acesso à educação, se vivem com segurança, se respiram ar puro e se têm oportunidades de desenvolvimento.

🗣️ Especialistas alertam

De acordo com analistas consultados, a má colocação de Porto Alegre no ranking não é resultado de um único governo, mas sim de anos de políticas públicas falhas, cortes em áreas essenciais e ausência de planejamento urbano a longo prazo.

Além disso, a desigualdade social crescente e a falta de políticas efetivas para saúde mental, juventude e habitação têm agravado o cenário — fazendo com que moradores se sintam cada vez mais desamparados.

⚠️ Hora de agir

A publicação do índice deve servir como um chamado à ação. Porto Alegre precisa urgentemente de políticas públicas eficazes, com foco em inclusão social, segurança, educação de base e cuidado com a população mais vulnerável.

Não se trata apenas de estatísticas — são vidas, são famílias, é o futuro de uma capital com enorme potencial, mas que está sendo deixada para trás.

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