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Qual a diferença entre golpe e fraude? Especialistas explicam

A popularização do PIX e de outras formas de pagamento digital no Brasil facilitou a vida dos consumidores, mas também abriu novas frentes para criminosos. Golpes e fraudes se tornaram termos recorrentes no noticiário, muitas vezes usados como sinônimos. Mas, na prática, representam mecanismos diferentes de crime financeiro.
 

“A distinção é importante, inclusive para definir responsabilidades e estratégias de prevenção”, afirma Rafaela Helbing, CEO e cofundadora da Data Rudder, empresa especializada em inteligência antifraude. Segundo ela, o golpe ocorre quando há engano direto contra a vítima, como em casos de engenharia social. Já a fraude geralmente envolve o uso não autorizado de dados, sem que a vítima perceba de imediato.
 

“No golpe, o cliente autoriza a operação acreditando que está fazendo algo legítimo. Na fraude, ele sequer sabe que uma transação foi feita em seu nome”, resume Thais Nolasco, COO da Data Rudder.
 

Como evitar golpes

Golpes não deixam de ser um tipo de fraude, mas costumam envolver persuasão. Podem acontecer via aplicativos de mensagens, redes sociais, telefonemas ou até links maliciosos. Os criminosos convencem a vítima a transferir dinheiro, muitas vezes se passando por conhecidos, empresas ou instituições públicas. Veja abaixo três dicas para se proteger:

Como prevenir fraudes

Fraudes financeiras, por outro lado, envolvem a manipulação de sistemas e uso indevido de credenciais. Dados roubados em vazamentos, aplicativos maliciosos instalados no celular e senhas fracas estão entre os principais pontos de entrada. Algumas dicas para reduzir o risco são:

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