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Fátima Bosch, do México, é coroada Miss Universo 2025

A noite deste sábado entrou para a história dos concursos de beleza: Fátima Bosch, representante do México, foi coroada Miss Universo 2025 após uma final marcada por forte competitividade, diversidade e emoção. O evento, realizado em Bangkok, na Tailândia, reuniu 86 candidatas de todos os continentes e celebrou temas como empoderamento feminino, responsabilidade social e impacto comunitário.

A mexicana tinha peso de faixa, mas não era uma das favoritas desde sua chegada ao país asiático. Seu desempenho durante as etapas de traje de gala, traje de banho e discurso final foi considerado razoável.

Um Top 5 marcante e diverso

O resultado final consagrou uma das formações mais comentadas da última década:

  1. 1º lugar – México (Fátima Bosch)
  2. 2º lugar – Tailândia
  3. 3º lugar – Venezuela
  4. 4º lugar – Filipinas
  5. 5º lugar – Costa do Marfim

A Tailândia, país-sede da competição, comemorou a classificação da candidata da casa em segundo lugar, com forte torcida local. Já a Venezuela reafirmou sua tradição nos concursos internacionais, garantindo posição no Top 3. Filipinas e Costa do Marfim completaram o grupo final, ambas elogiadas por suas mensagens inspiradoras nas suas respostas.

A Tailândia, país-sede da competição, comemorou a classificação da candidata da casa em segundo lugar, com forte torcida local. Já a Venezuela reafirmou sua tradição nos concursos internacionais, garantindo posição no Top 3. Filipinas e Costa do Marfim completaram o grupo final, ambas elogiadas por suas mensagens inspiradoras nas suas respostas.


Brasileira alcança o Top 30 e representa o país com destaque

O Brasil também marcou presença na competição. A representante brasileira, cuja elegância e performance foram elogiadas durante a fase preliminar, conquistou vaga no Top 30, mantendo o país entre os semifinalistas mais consistentes dos últimos anos. Maria Gabriela Lacerda, Miss Brasil 2025, avançou até o TOP 30, quebrando um ciclo de quatro anos do país sem se classificar no concurso.
Embora não tenha avançado ao Top 20, seu desempenho foi considerado sólido por comentaristas e páginas especializadas, especialmente pelas notas nas apresentações de traje de gala e entrevista preliminar.

A trajetória de Fátima Bosch até a coroa

Fátima, de origem mexicana, ganhou destaque internacional por sua autenticidade, elegância e defesa de pautas ligadas à inclusão e ao acesso à educação. Ao longo das últimas semanas, a candidata se tornou um dos nomes mais comentados nas redes sociais, especialmente após a repercussão de episódios polêmicos envolvendo a organização do concurso – episódios que, inclusive, ampliaram sua visibilidade mundial.

Durante seu discurso final, Fátima falou sobre o poder transformador da educação, impactando milhões de espectadores ao vivo. A plateia reagiu imediatamente, e a resposta emocionada da candidata consolidou sua ascensão rumo ao título.

Polêmica

Uma vitória marcada controvérsias

A coroação não foi isenta de controvérsias. Nas últimas semanas, Fátima se tornou protagonista de um dos episódios mais tensos da história recente do Miss Universo ao se envolver em um confronto direto com Nawat Itsaragrisil, figura influente e presidente de uma das organizações mais poderosas da Tailândia no universo dos concursos.

O desentendimento ganhou repercussão mundial depois que vídeos publicados nas redes sociais mostraram Nawat repreendendo Fátima em tom agressivo, supostamente por ela não ter seguido à risca determinadas diretrizes de divulgação do evento. Em determinado momento, ele teria chegado a chamá-la de “burra”, gerando indignação de fãs, outras candidatas e da própria imprensa internacional.

A situação escalou quando diversas misses estrangeiras se retiraram de um compromisso oficial em solidariedade à mexicana. O episódio gerou tanto impacto que Nawat precisou convocar uma coletiva de imprensa para pedir desculpas publicamente.

Coordenação do Miss Universo é mexicana e isso alimenta debates sobre imparcialidade

A vitória de Fátima ganhou ainda mais holofotes quando internautas e críticos começaram a destacar um ponto delicado: a nova coordenação internacional do Miss Universo é majoritariamente mexicana. O fato, embora não invalide a performance da candidata, levantou questionamentos sobre a imparcialidade do resultado.

Consultores de concursos, páginas especializadas e colunistas internacionais passaram a debater até onde a decisão pode ter sido influenciada por fatores externos, sobretudo diante da forte rivalidade política e comercial entre grupos organizadores do Miss Universo e franquias nacionais concorrentes — especialmente na Tailândia, onde o incidente com Nawat ocorreu.

Com a conquista, o México chega à sua quarta coroa de Miss Universo, consolidando ainda mais sua força histórica no cenário internacional. O país já havia vencido em 1991, 2010 e 2020, e agora celebra mais um título com Fátima Bosch.

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