Shay processa Deolane por ser xingado de fedido e tarado em A Fazenda
A Fazenda 14 pode ter acabado em dezembro do ano passado, mas os embates ainda perduram na Justiça. Dessa vez, Shayan Haghbin recorreu a uma ação de danos morais contra Deolane Bezerra por conta dos comentários da advogada dentro do reality da Record. A influencer digital chamou o competidor de “lixo”, “falso”, “doente mental”, “perturbado”, “tarado”, entre outros adjetivos negativos. O ex-participante pede uma indenização de 30 salários mínimos por tais atos, o que equivale atualmente ao montante de R$ 40 mil.
A coluna teve acesso aos documentos do processo, em que detalha os momentos que Shay sentiu-se atingido por conta da postura da influencer digital . Entre eles, há uma série de vídeos postados na conta oficial da Record com embates da dupla.
“Os vídeos referendados nesta peça demonstram que o autor foi chamado de mentiroso, lixo, falso, doente mental, perturbado, psicopata, babaca, nojento, aproveitador, sem vergonha, enrustido e homofóbico. Quando não tinha de presenciar estas atrocidades, era para ficar sabendo depois que sua reputação vinha a ser manchada por estes absurdos”, detalha a peça.
O documento ainda cita que, mesmo após o final do programa, Deolane continuou a ofender Shay . Na ocasião, a advogada deu uma entrevista ao podcast Podcasts em dezembro do ano passado e disse que a toalha que o participante usava era fedida e que ele tinha alguns olhares maldosos para algumas participantes.
A peça justifica que, por conta desse gestos de Deolane, a situação de Shay foi agravada pós-confinamento. Ainda no ano passado, o empresário foi xingado de tarado durante um show por uma amiga de Pétala Barreiros, que foi aliada da advogada em A Fazenda 14.
“Com efeito, a ré praticou atos que em muito transbordam a razoabilidade, taxando o autor, e, em consequência, todo iraniano, como um ser desprezível, que merece transitar entre a ignorância e a invisibilidade, em manifestações notadamente xenofóbicas, agindo com descaso para com as instituições repressivas e certa de sua impunidade”, pontuou o texto.
*Texto de Daniele Amorim