Notícias

Sistema de câmeras 24 horas e reconhecimento facial reforça segurança na rede de ensino municipal

A administração da prefeita Helena Hermany vem investindo na qualificação dos profissionais e da estrutura das escolas da rede municipal de Santa Cruz do Sul. Outra preocupação da gestão é assegurar um ambiente com proteção a profissionais e estudantes.

É com este objetivo que foram implantadas nas 47 escolas municipais de educação infantil e de ensino fundamental o sistema de reconhecimento facial por câmeras. Os dispositivos, conectados ao Centro Integrado de Comando e Controle (CEICC), na Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana, são capazes de identificar todas as pessoas que ingressarem nos educandários, apontando todo e qualquer indivíduo não catalogado e estranho ao ambiente escolar. O trabalho conta com o apoio das próprias escolas, que estão fazendo o cadastramento fotográfico de pais e estudantes. 

As câmeras estão instaladas na entrada de todos os educandários municipais e registram o rosto de cada indivíduo que passa por elas. Juntamente com a imagem, o sistema também descreve características físicas (barba, por exemplo), estado emocional (se a pessoa está brava ou com medo) e, também, se usa acessórios como óculos. Ao captar um rosto que não está cadastrado naquela comunidade escolar, o sistema alerta os agentes do CEICC, que passam a adotar as medidas necessárias.

A prefeita Helena Hermany destaca que contribuir para o aprimoramento da segurança de Santa Cruz do Sul é uma das metas de sua gestão. “Os investimentos no Sistema de Segurança Pública Municipal buscam ajudar na construção de uma cidade onde haja paz e tranquilidade para se viver”, defendeu.

  De acordo com a prefeita, ter escolas seguras garante aos educadores serenidade para ensinar e um ambiente sadio aos estudantes. “Além disso, os pais podem ir trabalhar tranquilos, sabendo que seus filhos estão bem cuidados e em um lugar seguro, onde podem desenvolver todas as suas aptidões”, comentou.

Ao todo, 94 câmeras fazem a cobertura da rede escolar municipal: 47 de reconhecimento facial, dentro dos prédios escolares, e outras 47 no lado de fora das escolas, acompanhando toda a movimentação do entorno. Os dispositivos externos funcionam 24 horas e registram eventos e incidentes cotidianos e podem identificar pessoas e veículos que se deslocam pelo perímetro de alcance das lentes.

O secretário de Segurança e Mobilidade Urbana (Sesmob) Valmir José dos Reis, destaca que Santa Cruz do Sul é um dos poucos municípios a adotar essa iniciativa, que tem papel fundamental na prevenção de incidentes no ambiente escolar. “Temos obrigação, como ente público, de levar a prevenção ao limite. Não podemos deixar que fatos desagradáveis aconteçam para depois tomarmos providências”, destacou.

Além do investimento em tecnologia, o secretário lembrou das ações da Ronda Escolar. Realizada pela Guarda Municipal, ela mantém veículos em circulação no entorno das instituições de ensino durante o período de aula, e que são acionados quando as câmeras de videomonitoramento identificam qualquer anormalidade.

Conforme Reis, é natural que a população se inquiete diante dos episódios de violência em escolas de São Paulo e Santa Catarina. Entretanto, destacou que o governo de Helena Hermany está cumprindo seu papel. “Santa Cruz está investindo pesado em tecnologia e servidores. Estamos desenvolvendo um trabalho de ponta, tecnológico”, afirmou. 

O secretário de Educação, Wagner Machado, avalia que os investimentos em segurança são indispensáveis. Entretanto, ele salienta que iniciativas como o Pacto Santa Cruz pela Paz e programas como Bombeiro Mirim, Guarda Costas Mirim e PROERD também são necessários. “É preciso um olhar focado nos alunos, na saúde mental deles, abordando inteligência emocional, valores, combate ao bullyng, como aplicamos em nossa rede. Isso é essencial e precisa continuar sendo incentivado com muito vigor”, reforçou.

Para Machado, também é necessário maior atenção ao que os jovens acessam no universo digital. “O acesso dos jovens à tecnologia é irrestrito e imoderado pelas famílias. Poucas delas sabem de fato com quem seus filhos e filhas estão conversando, quais influências estão recebendo”, ponderou.

Fotos: Jaime Fredrich

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo