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Universitário é condenado a 8 anos por crime investigado em Santa Cruz do Sul; defesa anuncia recurso

Um jovem universitário foi condenado a oito anos de prisão em regime semiaberto pelo crime de estupro, supostamente ocorrido em 11 de novembro de 2022, em Santa Cruz do Sul. O caso foi investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) e tramitou na 1ª Vara Criminal da cidade.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, o episódio envolveu dois estudantes de um mesmo curso da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), sendo que o réu teria abusado da colega fora das dependências da instituição.

O caso ganhou repercussão ainda em 2022, após publicações nas redes sociais. Na época, a Unisc emitiu nota oficial repudiando “situações de violência de qualquer ordem, agindo, sempre que necessário, nos limites legais e apoiando a comunidade acadêmica”. O Diretório Central dos Estudantes (DCE) também se manifestou, destacando a preocupação de que o acusado continuasse frequentando os mesmos espaços que a vítima.

Por determinação judicial, nomes, idades e curso dos envolvidos não foram divulgados.


Defesa contesta decisão

A defesa do condenado, formada pelos advogados Ezequiel Vetoretti, Eduardo Vetoretti, Rodrigo Grecellé Vares e Arthur Martins Nascimento, declarou em nota que recebeu a sentença “com respeito, mas também com surpresa e discordância”.

Segundo os advogados, há “plena convicção da inocência do denunciado”, sustentada em provas técnicas apresentadas no processo. Eles afirmam que os laudos periciais comprovariam a inexistência de atividade sexual recente na data do fato e a ausência de substâncias entorpecentes no sangue da vítima, o que, segundo a defesa, tornaria inviável a tese de que ela teria sido drogada e violentada.

Além disso, a defesa destaca a existência de imagens anexadas aos autos que, de acordo com os advogados, indicariam ausência de vulnerabilidade da vítima na ocasião.

“Esperamos que o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, ao qual recorreremos através do recurso cabível, examine a totalidade das provas e conclua, de acordo com a prova técnica irrefutável, pela inocência do réu”, diz a nota assinada pelos defensores.

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