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Oficina de Música e Meditação leva bem-estar a frequentadores do Cras Integrar

As sextas-feiras costumam ser de muito som, descontração e relaxamento no Cras Integrar, no bairro Bom Jesus. É neste dia da semana que o serviço municipal oferece, pela manhã e à tarde, a Oficina Terapêutica de Música e Meditação. 

A iniciativa está vinculada às ações da Secretaria Municipal de Saúde, Atenção Básica e o Programa Municipal de Práticas Integrativas e Complementares com as equipes do ESF Bom Jesus e ESF Gaspar Bartolomay,  atendendo os pacientes das duas unidades e também os residentes da Associação de Auxílio aos Necessitados (ASAN).

A oficina se utiliza de métodos integrativos para ajudar seus frequentadores a manterem e reencontrarem o bem-estar mental. Conforme Fabiana Acosta de Andrade, responsável pelo Programa Municipal das Práticas Integrativas e Complementares (PICS) e oficinas terapêuticas em Saúde Mental, o trabalho vem colhendo resultados positivos. 

Através da música, da meditação e da dança, os frequentadores da oficina vão recuperando a autoestima e a alegria, e também estabelecem novas amizades. O trabalho teve início em 2012 e foi interrompido durante a pandemia de Covid-19. “Muitas pessoas que tiveram perdas devido à pandemia, com agravamento do quadro emocional, têm evoluído”, revela.

O trabalho é conduzido pelo músico Marcelo Maya. Ele já vinha realizando projeto similar com crianças e idosos. De acordo com Maya, o ponto principal da oficina é colocar o ato de cantar como terapia. O trabalho é bem aberto, com diversas atividades: percussão, técnicas de respiração e meditação e há também dias de audição musical. O movimento corporal também tem espaço nas atividades, através da dança circular. “Para mim, o mais importante é que eles curtam e que a oficina acrescente algo à vida deles”, avalia.

A aposentada Catarina Eloisa Pacheco, moradora do bairro Bom Jesus, chegou até a oficina por recomendação da filha. Catarina andava muito nervosa com problemas pessoais, resolveu aceitar a sugestão e não se arrependeu. “Estou adorando as atividades e as pessoas que conheci. Isso que importa, sair da rotina e encontrar um rumo na vida”, declarou.

O coordenador do Cras Integrar, Guilherme Neuhaus, destaca a importância da parceria com a Secretaria de Saúde. Segundo Neuhaus, a atividade tem muitos diferenciais e atrai muitos frequentadores do serviço. “Temos muitas pessoas que enfrentaram grandes problemas pessoais e a musicoterapia caiu como uma luva”, afirmou.

Foto: Isadora Oliveira Pereira

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