Santa Cruz do Sul – Na sessão ordinária da Câmara de Santa Cruz do Sul desta segunda-feira, dia 26, o vereador Alberto João Heck (PT), ocupou a tribuna para anunciar que ingressaram na pauta dois projetos de sua autoria. Um projeto de lei que institui o “Programa Municipal de Combate ao Racismo no Esporte” no Município de Santa Cruz do Sul. Segundo Heck o Programa tem como objetivo operacionalizar ações de conscientização e combate ao racismo em competições esportivas realizadas em estádios, ginásios e demais complexos esportivos, buscando garantir um ambiente acolhedor para toda a comunidade presente nos eventos, concebendo o esporte municipal como expoente primordial desta luta.
Busca-se por meio do protocolo “Com Racismo Não Tem Jogo”, coibir condutas racistas e garantir o acolhimento universal nos mais variados ambientes de práticas desportivas no município de Santa Cruz do Sul, aponta o projeto de lei. Apesar de o racismo constituir-se, infelizmente, em uma prática histórica e socialmente enraizada, foi somente na última década que tal atitude gerou punições desportivas no Brasil, demonstrando o caráter estrutural e a negligência institucional em relação à questão, explica o documento. Mesmo com jurisprudências punitivas, as sanções ainda carecem de plena definição em nível nacional, por isso precisamos de projetos como este, afirmou Heck.
Título de cidadania à Dom Aloísio Dilli
O outro é um projeto de decreto legislativo que concede o título de cidadão santa-cruzense ao bispo Dom Aloísio Alberto Dilli pelos relevantes serviços prestados a comunidade, quer seja na atividade de formação como bispo referencial do setor de liturgia da CNBB, quer seja à frente de projetos sociais na Diocese. Conforme Alberto Heck, Dom Aloísio Dilli completou 75 anos no último dia 21 de junho e pediu sua aposentadoria, embora possa ficar ainda mais algum tempo como bispo em Santa Cruz do Sul.
Por isso, estamos propondo a concessão do título de cidadão santa-cruzense a Dom Aloísio neste momento, um reconhecimento pelos trabalhos desenvolvidos, ressaltou Heck. Dom Aloísio Dilli é filho de Arsênio Vendelino Dilli e Verônica Selvira Schnorrenberger Dilli. Ele nasceu aos 21 de junho de 1948, na localidade de Boa Vista, pertencente ao município de Poço das Antas, no Rio Grande do Sul. Antes de completar 12 anos de idade, ingressou no seminário de Taquari, onde cursou o antigo ginásio e científico. Em 1970, fez o noviciado no seminário São Boaventura de Daltro Filho, hoje município de Imigrante, conforme traz o projeto de decreto legislativo.
Por Veridiana Mello – Assessoria do vereador Alberto Heck (PT)
