Mais de 400 milhões de europeus foram votar no final de semana e, depois de uma vitória acachapante, a Direita irá comandar o Parlamento Europeu pelos próximos cinco anos.
- 🇬🇷 Grécia – Nova Democracia (Centro-Direita)
- 🇧🇬 Bulgária – GERB (Direita)
- 🇪🇸 Espanha – PP (Centro-Direita)
- 🇭🇺 Hungria – FIDESZ (Direita)
- 🇫🇮 Finlândia – KOK (Direita)
- 🇭🇷 Croácia – HDZ (Direita)
- 🥐 França – RN (Direita)
- 🇦🇹 Áustria – FPO (Direita)
- 🇩🇪 Alemanha – CDU (Centro-Direita)
O resultado marca uma mudança na política europeia em comparação com as últimas eleições de 2019, quando centro-direita e centro-esquerda praticamente dividiram o Congresso e talvez do mundo.
Isso porque, a Europa sempre foi o berço das ideias progressistas, tendo sido utilizada como exemplo em outras nações para execução de diversas políticas não conservadoras ao longo dos últimos anos.
Com partidos de direita no comando, o Parlamento — que aprova as leis — deve eleger um nome conservador para comandar a Comissão Europeia, cargo que funciona como um “Presidente da Europa”.
O velho continente enfrenta taxas de juros cada vez mais altas, inflação preocupante em boa parte dos países e uma onda de imigração assustadora —sem falar em duas guerras simultâneas na vizinhança.
Mas o Parlamento manda nos países?
Pense que a União Européia fornece diretrizes e decisões no macro, como as metas econômicas, regras de proteção ambiental, regulações de tecnologia e acordos comerciais com outras nações — como o possível acordo com o Mercosul.
O restante fica com a individualidade de cada país. De forma até muito simplista — mas para melhor compreensão — pense na lógica de Estados e Prefeituras daqui.
- Para se ter uma ideia, ao todo, o orçamento do continente é de € 2 trilhões até 2027, e são justamente os eurodeputados que decidem como ele é usado.
Além disso, os votos de cada país nas eleições europeias são um ótimo termômetro para as votações de cada governo nacional que se aproximam, como na Itália, Alemanha e França.
Macron, per exemple, já se movimentou… 🇫🇷
“Não é bom resultado para o meu governo.” Depois de seu partido ser derrotado pelo principal grupo de oposição nas eleições de ontem, ele decidiu dissolver a Assembleia do país e convocar novas eleições nacionais.
- Agora, os franceses vão às urnas escolher novos deputados no próximo dia 30.
Para Macron, a atual composição da Câmara não reflete as vontades da maioria da população francesa, que votou mais à direita. Sendo assim, para evitar instabilidades, um novo Parlamento vai ser formado.